Porta Aberta
Abri-te a porta e permiti a tua entrada.
Apesar da simplicidade, este não foi um gesto gratuito ou naïf. A mesma porta abrira-se inúmeras vezes antes, mas acabei sempre por ser violada no meu espaço, na minha dignidade, no meu ser. Prometeste que iria ser diferente desta vez! Acreditei...
Soubera antes quão gélido seria o toque das tuas mãos no meu corpo, tinha trancado a porta. Tivera percebido que já nada restava, não me tinha aconchegado a ti! Quisera ser audaz, mas acabei incapaz de perceber a diferença entre amar e viver indiferente à ideia de ser feliz...
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