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Escrevo porque a alma implora, a ilusão roga e a imaginação exige. Mas, acima de tudo, escrevo porque me agonia guardar todas estas palavras no imo...

Um pouco mais sobre mim...

Tuesday, February 01, 2005

De regresso...

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Caros Amigos / Leitores / Transeuntes deste Blog,

Obrigada a todos por me tornarem a visitar! Obrigada principalmente àqueles que partilham comigo os seus sentimentos, os seus modos de estar e as suas palavras. E obrigada ainda àqueles que, apesar de não deixarem marcas “físicas” nesta página, sei que me visitam com regularidade e que até já me haviam “cobrado” uma rápida volta aos textos. Não fossem as vossas palavras, não valia a pena fazer subsistir as minhas!

Foram largos dias estes, de ausência “internáutica”. Como havia previsto, e aqui exposto, precisava de tempo para repensar algumas atitudes da minha vida, organizar caminhos e cortar possíveis ervas daninhas que não me deixavam caminhar bem rente ao chão!

Não é fácil quando de repente mudamos tudo na nossa vida, quando as verdades de ontem deixam de ser o veredicto de hoje. E isso é tudo que importa saber…

Fiz-me acompanhar por grandes mestres nesta minha expedição à procura de respostas, sendo eles

. Infelizes daqueles que não aprendem com o que de mais rico nós temos a herdar dos outros: as suas palavras!

Depois de mergulhar nas inúmeras páginas dos seus livros, tomei algumas conclusões, que não servindo exactamente de resposta às minhas grandes questões actuais, servirão de base para um maior crescimento da minha alma e do meu ser.

Permitir-me-ão enumerar umas quantas lições e partilhar com vocês alguns pensamentos, que não trazendo nada de novo, relembrar-vos-ão valores que tendemos por vezes a esquecer:

* Por vezes somos forçados a procurar algo no outro lado do mundo só para assim entender que esse algo está apenas a um passo de distância. São as próprias directrizes do universo que nos obrigam a essas voltas. Está no destino. Fazia parte da nossa rota.

* Nunca ninguém perde nada. Mesmo as coisas boas têm de ser vistas como efémeras, e ao invés de nos lamentarmos quando as perdemos, devemos agradecer por alguma vez terem sido nossas.

* A perda não é senão uma ponte de passagem de um patamar a outro. No patamar seguinte iremos com certeza encontrar coisas boas. Diferentes, mas igualmente boas! Não devemos nunca agarrar aquilo que temos. Devemos soltar e esperar que tudo volte para nós. É natural que nem tudo volte, mas as que tornam não são de mais ninguém como são nossas.

* Devemos valorizar e não tornar vãos os nossos erros. Só não erra quem não vive. Não existem quaisquer verdades absolutas, dado que qualquer verdade “é um erro projectado no futuro”. Errar e aprender é construir conhecimento.

* Não devemos nunca menosprezar as nossas raízes; elas são o “cimento” que nos manteve firme durante toda uma vida. Elas são o nosso próprio retrato. No entanto, não podemos nunca esquecer de manter clara a resposta à pergunta “para onde vou?”.

* Sê verdadeiro contigo próprio. Só assim serás verdadeiro com os outros. Aceita para ti os factos menos bons, e não te faças julgar por ninguém que não tu mesmo! Só tu és senhor de todos os factos da tua verdade.

* Os momentos menos bons da nossa vida são como nuvens cinzentas: sabemos que elas estão lá e não perdemos muito tempo a focá-las, porque sabemos que elas acabam por desaparecer.

* A vida não te faz desejar nada sem te mostrar que é possível realizar esse desejo. Aceita sempre o modo como a vida te faz lutar. Ela própria tem por vezes necessidade de perceber até que ponto o desejamos.

Nada é conclusivo, porém há factos que são dotados de princípio, meio e fim, e por muito que tentemos não vale a pena mudá-los, porque eles não se modificarão; passarão a ser coisas diferentes!

Estou contente por estar de volta, e sem muitos de vós saberem, depois de grandes modificações no plano geral da minha existência! Obrigada por terem ficado comigo. Por vocês, os que chegaram a esta linha sem terem desistido no meio das inúmeras palavras, voltarei mais vezes. Obrigada!

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